Língua Portuguesa: da Oralidade à Escrita


CAPÍTULOS:
1 - O processo comunicativo e seus elementos;
2 - Variação lingüística e os níveis de linguagem;
3 - Coesão;
4 - Coerência;
5 - Transcrição e retextualização;
6 - Paráfrase;
7 - Parágrafo-padrão;
8 - Correspondências oficiais;
9 - Concordância verbal;
10 - Concordância nominal;
11 - Emprego da vírgula e dos porquês;
12 - O significado das palavras no contexto;
13 - Emprego da crase e dos pronomes demonstrativos.
14 - Resenha crítica;
15 - Resumo;
DESCRIÇÃO:
Vanessa Loureiro Correa



É impressionante como a língua escrita assumiu um papel importante e com caráter oficial na sociedade moderna. Não há mais avaliações orais, nem nas escolas, nem em concursos públicos. Sempre que é necessário selecionar alguém, ainda que se faça entrevista, o peso maior fica por conta da produção escrita.
Parece que o homem esqueceu que a língua oral é mais antiga e universal. Primeiro o homem falou, nos primórdios da civilização, depois escreveu. O mesmo acontece com as crianças: primeiro elas pronunciam palavras para depois transformá-las em texto. Também sabemos que existem muitos povos que só tem a comunicação oral e nenhum registro escrito. Existe, na Lingüística, um princípio que se chama prioridade da língua oral sobre a escrita, que defende exatamente tudo isso que foi dito até agora.
Acreditamos, porém, que não é questão de uma ser mais importante do que outra, mas de igual valorização para os dois tipos de comunicação verbal. Tanto a fala quanto a escrita têm papéis relevantes em nossas vidas. Em certas ocasiões, a comunicação oral é mais valorizada, como, por exemplo, nas nossas situações diárias.
Ninguém escreve uma carta para pedir café para a mãe. Em outros casos ocorre justamente o contrário; por causa da grande quantidade de e-mails, msn, orkut e assim por diante, escrever tornou-se necessário para a vida moderna. O que importa aqui é dominar ambas (oral e escrita) e saber usá-las nos momentos adequados.